terça-feira, 17 de junho de 2008

Alexander Calder ( Pop Art )


Alexander Calder nasceu em Lawton, Pensilvânia a 22 de julho de 1898 e faleceu em New York a 11 de novembro de 1976.
Formou-se em engenharia e antes de se dedicar à escultura foi pintor e ilustrador.
Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu surrealistas, dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
De 1931 fez as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian. Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e de novo em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours, e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objectos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.

Sem comentários: