Arte Povera
A Arte Povera (arte pobre) foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Os seus adeptos usavam materiais de pintura não convencionais (ex.: terra, madeira e trapos) com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas.
As principais figuras desse movimento foram Michelangelo Pistoletto, Jannis Kounellis, Giovanni Anselmo, Giuseppe Penone, Giulio Paolini, Mário Merz, Luciano Fabro e Gilberto Zorio.
Um importante papel foi também desenvolvido pelo crítico Germano Celant, que inventou o termo Arte Povera em 1967 e tentou a todo o tempo arranjar uma nova definição para ele.
Os artistas da Arte Povera tiveram o mérito de desafiar os padrões da arte vigente, ocupando o espaço com o seu transcendental e intemporal nível de realidade.
O uso de matéria viva foi visto de forma ainda mais espectacular na instalação de Kounellis, em que uma arara foi posta em frente a uma tela pintada, demonstrando que a natureza contêm cores ainda mais vívidas que qualquer pintura.
Havia outra preocupação dos artistas, que era em criar uma forma de interacção entre o trabalho e o espectador. Na obra Vietname, de Pistoletto, as imagens estavam coladas a um espelho que reflectia os visitantes da galeria que assim se tornavam também figuras transitórias do quadro.
Embora a Arte Povera tenha sido associada à Arte Conceitual praticada em outros países, os seus artistas realizaram uma produção própria, de inquestionável individualidade. Os seus trabalhos fora largamente expostos na Itália e no restante da Europa, assim como nos Estados Unidos, trazendo significativa contribuição para a arte de vanguarda nas últimas décadas do Século XX, apesar do ressurgimento da pintura figurativa nos anos 80.
Gilberto Zorio
A Arte Povera (arte pobre) foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Os seus adeptos usavam materiais de pintura não convencionais (ex.: terra, madeira e trapos) com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas.
As principais figuras desse movimento foram Michelangelo Pistoletto, Jannis Kounellis, Giovanni Anselmo, Giuseppe Penone, Giulio Paolini, Mário Merz, Luciano Fabro e Gilberto Zorio.
Um importante papel foi também desenvolvido pelo crítico Germano Celant, que inventou o termo Arte Povera em 1967 e tentou a todo o tempo arranjar uma nova definição para ele.
Os artistas da Arte Povera tiveram o mérito de desafiar os padrões da arte vigente, ocupando o espaço com o seu transcendental e intemporal nível de realidade.
O uso de matéria viva foi visto de forma ainda mais espectacular na instalação de Kounellis, em que uma arara foi posta em frente a uma tela pintada, demonstrando que a natureza contêm cores ainda mais vívidas que qualquer pintura.
Havia outra preocupação dos artistas, que era em criar uma forma de interacção entre o trabalho e o espectador. Na obra Vietname, de Pistoletto, as imagens estavam coladas a um espelho que reflectia os visitantes da galeria que assim se tornavam também figuras transitórias do quadro.
Embora a Arte Povera tenha sido associada à Arte Conceitual praticada em outros países, os seus artistas realizaram uma produção própria, de inquestionável individualidade. Os seus trabalhos fora largamente expostos na Itália e no restante da Europa, assim como nos Estados Unidos, trazendo significativa contribuição para a arte de vanguarda nas últimas décadas do Século XX, apesar do ressurgimento da pintura figurativa nos anos 80.
Gilberto Zorio
Gilberto Zorio é um artista italiano, nasceu em 1944, em Andorno Micca, Itália. Entre 1963 e 1970, estudou na Academia de Belas-Artes de Turim, onde conheceu os artistas Michelangelo Pistoletto e Giuseppe Penone. Em 1967, realizou na cidade de Turim a sua primeira exposição individual e associou-se aos artistas conterrâneos que integraram o movimento da Arte Povera. As obras deste período anunciam já algumas opções que caracterizarão toda a sua obra futura, como a diversidade dos materiais (cimento, eternite, gesso, água salgada) e dos processos utilizados para criação de fenómenos físicos ou químicos que resultam da interacção dos materiais entre si ou da sua relação com os espaços envolventes.
Em 1969, realizou a sua primeira exposição no estrangeiro e produziu uma série de trabalhos, como a peça Per Purificare la Parole, em que usa elementos escritos, colocados sobre as paredes.
O artista utilizou, de forma cada vez mais frequente, materiais modernos e da alta-tecnologia (como a luz fluorescente) que são dotados de sentidos metafísicos e quase sagrados e se associam a inscrições literárias.
Na década de 80, torna-se mais evidente a procura duma síntese entre produtos naturais e produtos culturais através da mistura de materiais orgânicos com restos de máquinas. Neste período, Gilberto Zorio criou a peça "Canoa de Modena" (1995), a partir de um fragmento de uma canoa e de partes de objectos industriais.
Sem comentários:
Enviar um comentário